A propósito da vinda à nossa escola da escritora Margarida Fonseca Santos, estivemos a ler o seu livro: "7x11 histórias do futebol" e resolvemos seguir a ideia da escritora e escrevermos nós também histórias em que a personagem principal fosse um objecto.
Querem ler algumas das nossas histórias?
Eu, a trela do Óscar
Eu sou uma trela vermelha,
muito comprida e nova. O meu dono gosta muito de bolas e começa logo a ladrar
muito alto.
Uma vez ele e outros amigos foram ao
parque e levaram uma bola amarela e dura. O meu dono foi sempre a ladrar até ao
parque porque queria a bola. Quando nós chegámos ao parque, o meu dono, que se
chamava Óscar III, andou sempre a correr atrás da bola dos amigos. Uma menina
chutou a bola para a estrada e o meu dono foi a correr atrás dela pelo parque.
Mas um menino que estava lá foi a correr comigo. Eu, com o fecho, prendi o meu
dono e ele assim não fugiu mais. Depois os meninos levaram-nos para casa e eu
fui uma heroína porque salvei o meu dono dos carros e assim não foi atropelado
e ainda hoje está vivo.
- Eu adorei este dia!
Constança Santos
Eu, a baliza
Eu, a baliza, tenho muito orgulho em estar
montada no estádio do Sporting a levar com
golos do
Sporting.
Bem, eu vou contar-vos o que
aconteceu no dia 12 de outubro. No início do jogo, aos 8 minutos, o
guarda-redes Rui
Patrício sofreu um golo. O Benfica tinha marcado um golo. A seguir, aos 17 minutos
do jogo, sofremos outro golo e a minha irmã (eu era um irmão) que estava farta
de sofrer, começou-lhe a doer tanto a barriga que não queria que lhe atirassem
com mais boladas à cara. E disse ao Rui
Patrício:
- Defende todos os remates senão
digo a toda a gente que tu “frangaste” bastantes “ggg”, quer dizer, muitos mas
muitos mas muitos golos, está bem?
- Claro! – respondeu.
Depois, aos 35 minutos da
primeira parte, sofreram outro golo e nos minutos de compensação marcaram outro.
Estavam a perder 4-0.
Foram para o intervalo muito
tristes. Chegaram lá dentro e ouviram o treinador aos gritos.
Foram para a segunda parte
confiantes de conseguirem pelo menos marcar três golos. Conseguiram! Os golos
foram marcados por: Insúa, Schaars e Capel. Quase no final da
partida, entrou Ricky
van Wolfswinkel que marcou, já nos minutos de compensação, um
golo. No final da partida ficou 4-4. Fomos
a penaltis e eu estava confiante. No último penalti era eu a sofrer o golo. O Riqui Van Wolsvinkle
rematou e foi golo, doeu mas eu também aguentei e fiquei muito feliz por isso. Ganhámos a taça da liga!
Rafael Mariano
Eu, a
coleira do Max
Sou uma coleira sem nome e sem dono para
ser usada, e por isso sou infeliz.
Eu andava perdida na rua, ao vento ao frio
e à chuva e cada pessoa que ali passava dava-me um pontapé, e eu toda
estragada.
Um dia um casal com um cão passou perto de
mim e eu chamei o meu amigo vento e disse-lhe:
- Amigo vento dás-me um empurrão?
-Sim é claro que dou amiga, eu faço tudo
para te ajudar - disse o vento.
Mas não resultou e o casal chutou-me. Eu
pedi outra vez ao meu amigo vento para me empurrar outra vez mas, voltaram a
chutar-me e fui parar à casa de outro casal.
Eu vi uma menina no quintal e rebolei até
ela para me ver e resultou e quando me viu gritou:
- Mãe!!!! – achei uma coleira para o Max.
E ela levou-me até à mãe dela e chamou o
cão, o Max, e meteu-me ao pescoço dele e assim a minha vida ficou finalmente
feliz.
Bruna Vitorino
Eu era uma baliza
Num jogo de futebol estavam duas equipas
espanholas: o Atlético Madrid e Atlético Bilbao.
Eles estavam a jogar para a final da Liga Europeia.
Começou o jogo e aos 63 minutos já estava 2 a 0. O Atlético Madrid já estava a
ganhar quando o Atlético Bilbao marcou dois golos e
ficou 2 a 2. Depois foram a penaltis.
Eu estava cansada, mas como nunca tínhamos chegado a uma final,
tínhamos que aproveitar.
Eu disse para mim própria que ia defender porque o guarda-redes não
sabia defender. Eu tinha que conseguir!
Quando começaram os penaltis eu estava nervosa mas
confiante.
Então o Atlético Madrid chutou e eu defendi. A seguir marcámos e ganhamos o
jogo. Fomos campeões!
Gonçalo Fernandes
Eu, a camisola da Daniela
Eu era uma camisola
que estava no corpo da Daniela a jogar com ela futebol, mas ela tropeçou
caiu ao chão e rompeu-me e ainda se aleijou.
Ela foi a
correr desinfetar a ferida e depois pediu à mãe para me coser. Ela
coseu-me e a Daniela ficou muito contente! Eu também fiquei muito
contente por estar outra vez com ela!
No dia seguinte ela voltou a jogar futebol.
Quando ficou adulta quis ser futebolista. E sabem que mais? Com esforço
e treino conseguiu ser campeã e esteve sempre comigo!
Andreia Costa.
Parabéns!!! Que giras que ficaram...
ResponderEliminarBoa iniciativa.
Se quiserem mais desafios, procurem aqui: www.77palavras.blogspot.com
Todas as semanas há um desafio!
Um grande beijinho
Boa tarde!
EliminarAceitamos o seu desafio. Vamos fazer o desafio nº 5. Aguarde os nossos textos! Vamos já para a sala começar a fazê-los.
A turma do 3º E - Moinhoturma