Somos 24 alunos e estamos no 4º ano de escolaridade. Somos finalistas e queremos mostrar a todos os que nos visitam as atividades que fazemos na nossa escola.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Escrita criativa II
Na semana passada, depois de publicar aqui a postagem "Escrita Criativa" a escritora Margarida Fonseca Santos escreveu um comentário onde nos dava os parabéns e nos desafiava a participar num dos seus desafios semanais de 77 palavras .
Quando lemos o desafio nº 5, tomámos logo a decisão de participar. Parecia divertido!
Na sala escolhemos por votação uma frase com sete palavras e a partir daí, cada um de nós escreveu um texto com... 77 palavras. Nem mais, nem menos.
Foram seis os textos que a professora escolheu para enviar para o blog da escritora e aqui publicar.
Querem lê-los?
(Já só faltam um texto!)
Está um guarda à porta do castelo
Está ali
um belo, enorme e por isso perfeito castelo.
Um
terrivel ladrão pode entrar lá dentro se não houver
guarda
para o impedir de entrar, mas ele pode ir
à volta
se houver uma porta do outro lado. À
porta do
castelo eu consigo ver um homem bem armado.
Do lado
contrário, parece-me que vejo também alguém armado! Este
Pedro Tele
Está um guarda à porta do castelo
Está um rato à porta do castelo. Socorro!
Alguém ajude!
Um homem viu aquele rato e levou-o com ele dali.
Guarda na cave da sua casa muitas coisas que encontra
à porta das
casas das pessoas. Ele tem muitas coisas!
Porta abre-te agora! Para eu dar este rato à princesa
do Carmo. O rato era da princesa Rosa do Carmo.
Castelo encantado era o castelo onde ela vivia no Alentejo.
Bruna Vitorino
Está um guarda à porta do castelo
Está um feio animal à porta do castelo. Apanhem-no já!
Um senhor alto e forte está ali. Apanhe-o! É nojento!
Guarda! Apanhe o feio animal, senão ele mata pessoas. Junto
à porta o apanhei. Levo-o para onde? Atire-o agora pela
porta fora antes que o terrível animal nos mate, agora!
Do lixo o animal feroz saiu e matou pessoas. No
Castelo ele entrou e quase matou o rei Afonso
Henriques.
Constança Santos
Está um guarda à porta do Castelo
Está um pequeno gato preso numa grande árvore, perto de
um café. Acha que me poderia tirar o gato senhor
guarda? Sim, mas eu não tenho escadote. Então
vamos bater
à porta dos bombeiros. Quando chegaram ao quartel
bateram à
porta e pediram um escadote, nem que fosse um escadote
do lixo. Chegaram, salvaram o gato. O rei do grande
castelo quando ouviu isto, recompensou o bom homem. Deu-lhe
ouro.
Gonçalo Fernandes
Está um guarda à porta do Castelo
Está um gato preso no cimo
de uma árvore e
um homem veio ajudá-lo a
descer. Mas não encontrou um
guarda para o vigiar e o
gato fugiu! Vai encontrá-lo
à porta de alguém, eu
tenho a certeza. Enfim a
porta de esse alguém era
minha. Eu tinha um gato
do monte que encontrei. E
eu vivo ao lado do
castelo . Não se
preocupem, eu vou cuidar do gato. Adeus!
Raul Portugal
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Escrita criativa
A propósito da vinda à nossa escola da escritora Margarida Fonseca Santos, estivemos a ler o seu livro: "7x11 histórias do futebol" e resolvemos seguir a ideia da escritora e escrevermos nós também histórias em que a personagem principal fosse um objecto.
Querem ler algumas das nossas histórias?
Eu, a trela do Óscar
Eu sou uma trela vermelha,
muito comprida e nova. O meu dono gosta muito de bolas e começa logo a ladrar
muito alto.
Uma vez ele e outros amigos foram ao
parque e levaram uma bola amarela e dura. O meu dono foi sempre a ladrar até ao
parque porque queria a bola. Quando nós chegámos ao parque, o meu dono, que se
chamava Óscar III, andou sempre a correr atrás da bola dos amigos. Uma menina
chutou a bola para a estrada e o meu dono foi a correr atrás dela pelo parque.
Mas um menino que estava lá foi a correr comigo. Eu, com o fecho, prendi o meu
dono e ele assim não fugiu mais. Depois os meninos levaram-nos para casa e eu
fui uma heroína porque salvei o meu dono dos carros e assim não foi atropelado
e ainda hoje está vivo.
- Eu adorei este dia!
Constança Santos
Eu, a baliza
Eu, a baliza, tenho muito orgulho em estar
montada no estádio do Sporting a levar com
golos do
Sporting.
Bem, eu vou contar-vos o que
aconteceu no dia 12 de outubro. No início do jogo, aos 8 minutos, o
guarda-redes Rui
Patrício sofreu um golo. O Benfica tinha marcado um golo. A seguir, aos 17 minutos
do jogo, sofremos outro golo e a minha irmã (eu era um irmão) que estava farta
de sofrer, começou-lhe a doer tanto a barriga que não queria que lhe atirassem
com mais boladas à cara. E disse ao Rui
Patrício:
- Defende todos os remates senão
digo a toda a gente que tu “frangaste” bastantes “ggg”, quer dizer, muitos mas
muitos mas muitos golos, está bem?
- Claro! – respondeu.
Depois, aos 35 minutos da
primeira parte, sofreram outro golo e nos minutos de compensação marcaram outro.
Estavam a perder 4-0.
Foram para o intervalo muito
tristes. Chegaram lá dentro e ouviram o treinador aos gritos.
Foram para a segunda parte
confiantes de conseguirem pelo menos marcar três golos. Conseguiram! Os golos
foram marcados por: Insúa, Schaars e Capel. Quase no final da
partida, entrou Ricky
van Wolfswinkel que marcou, já nos minutos de compensação, um
golo. No final da partida ficou 4-4. Fomos
a penaltis e eu estava confiante. No último penalti era eu a sofrer o golo. O Riqui Van Wolsvinkle
rematou e foi golo, doeu mas eu também aguentei e fiquei muito feliz por isso. Ganhámos a taça da liga!
Rafael Mariano
Eu, a
coleira do Max
Sou uma coleira sem nome e sem dono para
ser usada, e por isso sou infeliz.
Eu andava perdida na rua, ao vento ao frio
e à chuva e cada pessoa que ali passava dava-me um pontapé, e eu toda
estragada.
Um dia um casal com um cão passou perto de
mim e eu chamei o meu amigo vento e disse-lhe:
- Amigo vento dás-me um empurrão?
-Sim é claro que dou amiga, eu faço tudo
para te ajudar - disse o vento.
Mas não resultou e o casal chutou-me. Eu
pedi outra vez ao meu amigo vento para me empurrar outra vez mas, voltaram a
chutar-me e fui parar à casa de outro casal.
Eu vi uma menina no quintal e rebolei até
ela para me ver e resultou e quando me viu gritou:
- Mãe!!!! – achei uma coleira para o Max.
E ela levou-me até à mãe dela e chamou o
cão, o Max, e meteu-me ao pescoço dele e assim a minha vida ficou finalmente
feliz.
Bruna Vitorino
Eu era uma baliza
Num jogo de futebol estavam duas equipas
espanholas: o Atlético Madrid e Atlético Bilbao.
Eles estavam a jogar para a final da Liga Europeia.
Começou o jogo e aos 63 minutos já estava 2 a 0. O Atlético Madrid já estava a
ganhar quando o Atlético Bilbao marcou dois golos e
ficou 2 a 2. Depois foram a penaltis.
Eu estava cansada, mas como nunca tínhamos chegado a uma final,
tínhamos que aproveitar.
Eu disse para mim própria que ia defender porque o guarda-redes não
sabia defender. Eu tinha que conseguir!
Quando começaram os penaltis eu estava nervosa mas
confiante.
Então o Atlético Madrid chutou e eu defendi. A seguir marcámos e ganhamos o
jogo. Fomos campeões!
Gonçalo Fernandes
Eu, a camisola da Daniela
Eu era uma camisola
que estava no corpo da Daniela a jogar com ela futebol, mas ela tropeçou
caiu ao chão e rompeu-me e ainda se aleijou.
Ela foi a
correr desinfetar a ferida e depois pediu à mãe para me coser. Ela
coseu-me e a Daniela ficou muito contente! Eu também fiquei muito
contente por estar outra vez com ela!
No dia seguinte ela voltou a jogar futebol.
Quando ficou adulta quis ser futebolista. E sabem que mais? Com esforço
e treino conseguiu ser campeã e esteve sempre comigo!
Andreia Costa.
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